Os 30 Melhores Jogos de Todos os Tempos do console NES da Nintendo

No panteão dos consoles de videogame, poucos sistemas têm a mesma presença marcante e influência duradoura quanto o Nintendo Entertainment System (NES). Lançado originalmente no Japão em 1983 como Famicom (Family Computer), o NES fez sua estreia na América do Norte em 1985 e logo se tornou um fenômeno global, alterando para sempre a paisagem dos jogos eletrônicos.

 

O NES foi um sucesso comercial estrondoso, vendendo mais de 61 milhões de unidades em todo o mundo ao longo de sua vida. Ele ajudou a ressuscitar a indústria de videogames domésticos nos Estados Unidos após o crash da indústria em 1983, estabeleceu a Nintendo como uma potência global no setor de jogos e abriu caminho para uma biblioteca de jogos cuja influência ainda é sentida em muitos dos títulos modernos de hoje.

 

O console introduziu muitos jogos que definiriam gêneros, estabeleceriam franquias e se tornariam ícones culturais em si mesmos. O NES tinha uma seleção de jogos notavelmente ampla e diversificada, desde aventuras épicas de RPG até jogos de ação frenéticos, e muitos desses jogos ainda são lembrados com carinho pelos fãs até hoje.

 

Reunimos aqui os 30 melhores jogos de todos os tempos do NES para relembrar a era de ouro dos jogos 8 bits e celebrar os títulos que fizeram do NES um console de jogo verdadeiramente lendário. A lista a seguir incluirá clássicos indiscutíveis como ‘Super Mario Bros.’, ‘The Legend of Zelda’, ‘Metroid’, ‘Final Fantasy’, ‘Castlevania’, ‘Mega Man’, ‘Punch-Out!!’, ‘Contra’, ‘Dragon Quest’ e ‘Kirby’s Adventure’, só para citar alguns.

 

Prepare-se para uma viagem emocionante de volta ao passado, enquanto exploramos o que tornou esses jogos inesquecíveis e por que eles continuam a ressoar com os jogadores de hoje.

 

01 – Metroid: Um Clássico Imortal da Nintendo Entertainment System

 

Pioneiro em vários aspectos, o jogo Metroid, lançado em 1986 para o NES, capturou a imaginação dos jogadores e influenciou inúmeras franquias de videogames nas décadas seguintes. Desde a ambientação alienígena até a sensação de exploração e descoberta, Metroid estabeleceu muitos dos padrões que se tornariam comuns no gênero de aventura de ação.

 

Metroid segue a história de Samus Aran, uma caçadora de recompensas intergaláctica em uma missão para impedir os Space Pirates de usar parasitas chamados Metroids para criar armas biológicas. Ao longo do caminho, Samus explora o planeta Zebes, enfrenta inúmeros inimigos e desvenda segredos que mudam o jogo.

 

O jogo se destacou por sua jogabilidade não linear e exploração aberta, permitindo aos jogadores escolherem seus próprios caminhos e soluções para os desafios apresentados. Essa abordagem de design de jogo foi revolucionária para a época e ajudou a cimentar Metroid como um dos títulos mais memoráveis e influentes do NES.

 

O enredo de Metroid, apesar de simples na superfície, era profundo e cheio de reviravoltas. Samus Aran, a protagonista, foi uma das primeiras heroínas em um videogame, um fato mantido em segredo até o final do jogo, onde sua identidade é revelada se o jogador terminar o jogo em um determinado tempo.

 

A trama mistura ação e ficção científica com uma sensação de solidão e perigo, criando uma atmosfera distinta que permeia todo o jogo. A combinação da ação de rolagem lateral com uma narrativa envolvente e misteriosa ajudou a elevar Metroid acima de muitos de seus contemporâneos.

 

A jogabilidade de Metroid era tão inovadora quanto sua narrativa. Permitindo aos jogadores explorar livremente o mundo do jogo, o título introduziu o conceito de backtracking (retorno a áreas já visitadas), permitindo que Samus retornasse a áreas anteriores com novas habilidades para acessar seções anteriormente inalcançáveis.

 

Esse estilo de jogo, combinado com a atmosfera tensa e o design de som inovador, deu ao jogo uma sensação de profundidade e imersão raramente vista naquela época. A exploração e a descoberta eram centrais para a experiência de Metroid, tornando cada nova habilidade ou caminho encontrado uma recompensa em si.

 

Metroid foi criado por uma equipe da Nintendo liderada por Gunpei Yokoi, Satoru Okada e Yoshio Sakamoto. A inspiração para o jogo veio de uma variedade de fontes, incluindo a série Alien de Ridley Scott e os videogames Super Mario Bros. e The Legend of Zelda.

 

O design de Samus Aran como uma mulher foi uma decisão de última hora da equipe de desenvolvimento. Eles pensaram que seria uma reviravolta interessante para os jogadores, e certamente foi – a revelação da identidade de Samus é uma das reviravoltas mais famosas dos videogames.

 

Apesar de não ter sido um best-seller imediato, Metroid ganhou popularidade com o passar do tempo e se tornou um dos títulos mais vendidos para o NES. O jogo foi elogiado por sua jogabilidade inovadora, atmosfera intensa e trilha sonora memorável.

 

No lançamento, a imprensa de jogos aplaudiu a profundidade do jogo e a liberdade que ele oferecia aos jogadores. Muitas resenhas da época destacaram a mistura única de ação, aventura e exploração que Metroid oferecia. A revista Famitsu deu ao jogo uma pontuação de 26/40, um ótimo feito para a época.

 

Em retrospectiva, é claro que Metroid foi muito mais do que apenas um jogo. Foi uma obra de arte interativa, um marco no design de jogos e uma inspiração para incontáveis ​​jogos que viriam depois. Ao criar um mundo estranho e alienígena, povoado por criaturas misteriosas e perigosas, a Nintendo conseguiu evocar uma sensação de exploração e descoberta que continua a ressoar com os jogadores até hoje.

 

Metroid é, sem dúvida, um dos maiores jogos do NES e um clássico imortal que resistiu ao teste do tempo. Sua influência pode ser vista em muitos dos melhores jogos modernos, e sua jogabilidade e narrativa continuam a impressionar mesmo depois de tantos anos. É um título obrigatório para qualquer fã de videogames e uma adição indispensável a qualquer lista dos melhores jogos de todos os tempos do NES.

 

02 – Super Mario Bros. 3: Uma Jóia Indiscutível do NES

 

Super Mario Bros. 3, lançado em 1988 para o NES, é comumente referido como um dos melhores jogos de todos os tempos. Incorporando e expandindo os elementos icônicos de seus predecessores, este título criou uma experiência de jogo inigualável que cativou milhões de jogadores ao redor do mundo.

 

Super Mario Bros. 3 leva os jogadores em uma aventura através do Reino dos Cogumelos para resgatar o Rei de cada um dos oito mundos, transformados em criaturas por uma varinha mágica nas mãos dos filhos do Rei Koopa. Este cenário dá origem a uma variedade de ambientes únicos, desde desertos arenosos a céus repletos de nuvens.

 

A mecânica de jogo, a criatividade no design dos níveis e a variedade de power-ups inovadores fizeram de Super Mario Bros. 3 um clássico instantâneo. A jogabilidade perfeita, os controles intuitivos e a dificuldade progressiva criaram uma experiência de jogo profundamente recompensadora que continua a ser desfrutada por jogadores de todas as idades.

 

Em Super Mario Bros. 3, Mario e Luigi se propõem a resgatar os reis dos vários reinos do Mundo dos Cogumelos que foram transformados em criaturas por Bowser e seus filhos, os Koopalings. Para fazer isso, eles precisam viajar através de oito mundos únicos, enfrentar uma série de inimigos e, finalmente, derrotar Bowser e seus filhos.

 

O enredo, apesar de simples, serve como uma estrutura sólida para uma série de níveis vibrantes e desafiantes que os jogadores devem navegar. Cada mundo tem seu próprio tema, dando a cada seção do jogo um senso distinto de identidade e diversidade.

 

A jogabilidade de Super Mario Bros. 3 é uma extensão natural dos títulos anteriores da série, mas com várias adições e melhorias significativas. Além das novas habilidades adquiridas através dos power-ups, como o traje de guaxinim que permite a Mario voar, o jogo introduziu o conceito de mundos mapeados, com múltiplos caminhos e segredos para descobrir.

 

Cada nível é uma maravilha de design, cheio de desafios e segredos para descobrir. As adições de power-ups, como o P-Wing, o Frog Suit e o Tanooki Suit, oferecem novas maneiras de explorar e superar obstáculos.

 

O desenvolvimento de Super Mario Bros. 3 foi liderado pelos veteranos da Nintendo, Shigeru Miyamoto e Takashi Tezuka. Com uma equipe maior e mais tempo de desenvolvimento do que seus predecessores, o jogo foi uma chance para a Nintendo realmente flexionar seus músculos criativos e técnicos.

 

Muitos elementos foram inspirados pelas próprias experiências de vida dos desenvolvedores, como a ideia do traje de guaxinim, que veio do folclore japonês em que os guaxinins usam folhas para se transformarem.

Super Mario Bros. 3 foi um sucesso estrondoso em termos de vendas. Tornou-se o jogo mais vendido não empacotado na história do NES, com mais de 17 milhões de cópias vendidas em todo o mundo.

 

Na época do lançamento, a imprensa de jogos elogiou universalmente o jogo por sua profundidade, diversão e inovação. A revista de jogos Famitsu concedeu a ele uma pontuação perfeita, um feito raro na época.

 

Super Mario Bros. 3 é, sem dúvida, um dos melhores jogos já lançados no NES. Com sua jogabilidade polida, design de nível criativo e abundância de conteúdo, este jogo estabeleceu um novo padrão para o que um jogo de plataforma poderia ser. Ele capturou a imaginação de milhões de jogadores em todo o mundo e deixou um legado duradouro que ainda é sentido nos jogos de hoje.

 

É uma obra-prima dos videogames que resistiu ao teste do tempo e permanece uma experiência indispensável para qualquer fã de videogames. Uma pérola que merece indiscutivelmente seu lugar entre os 30 melhores jogos de todos os tempos do console NES da Nintendo.

 

03 – Final Fantasy: A Pedra Angular do RPG para o NES

 

Final Fantasy, desenvolvido pela Square (agora Square Enix) e lançado em 1987 para o Nintendo Entertainment System (NES), é muitas vezes creditado como a pedra angular do gênero de RPGs de console. Este título seminal não só salvou sua empresa de desenvolvimento da falência, mas também deu origem a uma das franquias mais influentes e duradouras da indústria de videogames.

 

Final Fantasy apresenta uma equipe de quatro heróis, conhecidos como os Guerreiros da Luz, em uma missão para salvar o mundo das garras do mal. Cada guerreiro carrega uma das quatro orbs elementares que perderam seu brilho, uma representação da decadência que está a assolar o mundo.

 

Enquanto a história pode parecer bastante simplista para os padrões de hoje, era revolucionária para a época. A habilidade de escolher e personalizar sua equipe de personagens, bem como a profundidade do enredo e a escala do mundo, eram novidades para o gênero de RPG nos consoles.

 

O enredo de Final Fantasy é uma das principais atrações do jogo. O jogo começa com os Guerreiros da Luz chegando à cidade de Cornelia, onde a princesa foi raptada pelo maligno cavaleiro Garland. A partir daí, a história se desenrola em uma série de missões que os levam a explorar todo o mundo em busca de uma maneira de restaurar as orbs e derrotar os quatro Fiends que controlam o elemento de cada uma delas.

 

Final Fantasy foi revolucionário em sua jogabilidade, introduzindo conceitos e mecânicas que se tornaram sinônimos do gênero RPG. O jogo utiliza um sistema de batalha baseado em turnos, onde os jogadores e inimigos se alternam para atacar, curar e usar habilidades especiais.

Uma das características mais distintivas do jogo é o sistema de classes de personagens. No início do jogo, os jogadores escolhem uma classe para cada um dos quatro personagens: guerreiro, ladrão, monge, mago vermelho, mago branco e mago negro. Cada classe tem suas próprias habilidades e limitações, e a combinação certa pode significar a diferença entre a vitória e a derrota.

 

Final Fantasy foi criado por uma equipe de desenvolvedores liderada por Hironobu Sakaguchi. Na época, a Square estava à beira da falência, e Sakaguchi decidiu que este seria seu último jogo, daí o título “Final Fantasy”. Contrariando todas as expectativas, o jogo acabou sendo um enorme sucesso, salvando a Square da ruína e dando origem a uma franquia extremamente lucrativa.

 

Final Fantasy foi um sucesso tanto comercial quanto crítico. O jogo vendeu mais de 400.000 cópias no Japão dentro de três dias após seu lançamento e eventualmente vendeu mais de 1,99 milhões de cópias em todo o mundo.

 

Na época de seu lançamento, o jogo recebeu críticas altamente positivas. A imprensa elogiou o jogo por seu enredo envolvente, mecânica de jogo inovadora e gráficos impressionantes para a época.

 

Final Fantasy é sem dúvida um dos jogos mais influentes e importantes do NES. Ele estabeleceu o padrão para o que um RPG de console poderia ser e deu origem a uma das franquias mais bem-sucedidas na história dos videogames. Apesar de suas raízes modestas, o jogo continua a ser uma experiência de jogo profundamente gratificante e um lembrete de quão longe a indústria dos videogames avançou. Com certeza merece seu lugar entre os 30 melhores jogos de todos os tempos do console NES da Nintendo.

 

04 – Zelda II: A Aventura de Link – Um Desvio Brilhante na Jornada do Herói

 

A sequência da icônica aventura de fantasia The Legend of Zelda, Zelda II: The Adventure of Link, é tanto um desvio interessante da fórmula original quanto uma parte valiosa do legado do NES. Lançado em 1987 no Japão e em 1988 no ocidente, Zelda II se distingue como uma entrada única na franquia, oferecendo uma mistura de elementos de RPG de ação com uma perspectiva de rolagem lateral.

 

Zelda II segue a jornada do corajoso Link enquanto ele parte para despertar a princesa Zelda de um sono mágico. Assim como seu antecessor, Zelda II é um jogo de aventura de ação, mas com uma diferença fundamental – ele apresenta elementos de rolagem lateral durante a exploração de masmorras e combate, tornando-o uma experiência única na série.

 

Embora o jogo tenha recebido críticas mistas ao longo dos anos por sua dificuldade elevada e desvio da fórmula de jogabilidade do primeiro jogo, Zelda II é admirado por muitos por sua abordagem única e inovadora.

 

O enredo de Zelda II começa com Link, o protagonista, sendo incumbido de quebrar o feitiço que mantém a princesa Zelda adormecida. Para fazer isso, ele precisa colocar seis cristais em seis palácios ao redor do reino de Hyrule para abrir o Grande Palácio, onde a Triforce do Courage está escondida.

Essa aventura leva Link a uma variedade de locais em um mundo vasto e aberto, lutando contra inimigos e desvendando quebra-cabeças ao longo do caminho. A história é contada através de interações com personagens não jogáveis, dando ao mundo de Hyrule uma profundidade e uma sensação de vida.

 

Diferente de seu antecessor, Zelda II tem um estilo de jogo misto. Enquanto a exploração do mundo ainda é feita em uma perspectiva de cima para baixo, o combate e a exploração das masmorras são realizados em uma perspectiva de rolagem lateral.

 

Zelda II também introduziu um sistema de níveis de experiência, permitindo que Link ganhe pontos de experiência para melhorar suas estatísticas de ataque, vida e magia. Esse elemento de RPG adicionou uma nova camada de profundidade à jogabilidade, encorajando os jogadores a combaterem inimigos para subir de nível e se tornarem mais fortes.

 

Zelda II: The Adventure of Link foi uma tentativa da Nintendo de experimentar a formulação da série, resultando em um título único. O desenvolvimento do jogo foi liderado por Tadashi Sugiyama e Yasuhisa Yamamura, que decidiram mudar para um estilo de rolagem lateral para adicionar mais profundidade ao combate e à exploração.

 

Zelda II foi bem recebido na época de seu lançamento e vendeu mais de 4,38 milhões de cópias em todo o mundo, tornando-se um dos jogos mais vendidos do NES.

 

A imprensa tratou o jogo com um sentimento misto. Alguns aplaudiram o jogo por sua inovação e desafio, enquanto outros criticaram por seu desvio da fórmula original de Zelda. No entanto, apesar de suas críticas, Zelda II deixou uma marca indelével na história dos videogames.

 

Zelda II: A Aventura de Link é uma joia única no catálogo do NES. Apesar de seu desvio da fórmula original, ele ofereceu uma experiência de jogo emocionante e desafiadora que ajudou a moldar a série Zelda no que é hoje. Apesar de suas críticas, Zelda II permanece como uma entrada memorável na história dos videogames e sem dúvida merece seu lugar entre os 30 melhores jogos de todos os tempos do console NES da Nintendo.

 

05 – Super Mario Bros.: A Revolução dos Jogos de Plataforma

 

Ao pensar em videogames, um nome que inevitavelmente vem à mente é Mario. E o jogo que colocou este carismático encanador italiano no mapa foi o Super Mario Bros., lançado para o Nintendo Entertainment System (NES) em 1985. Este clássico dos jogos de plataforma não apenas definiu um gênero, mas também desempenhou um papel crucial na recuperação da indústria de videogames após o crash de 1983.

 

Super Mario Bros. é um marco inquestionável na história dos videogames. Sua simplicidade enganosa e seu design de níveis meticulosamente projetado o tornam um jogo divertido e acessível que ainda é desafiador e gratificante. É um exemplo brilhante de como o design de jogos inovador e a jogabilidade intuitiva podem criar uma experiência de jogo imortal.

 

O enredo de Super Mario Bros. é bastante simples, mas eficaz. O maléfico Bowser, o rei dos Koopas, raptou a princesa Toadstool e transformou os habitantes do Reino dos Cogumelos em objetos. Cabe a Mario (e a seu irmão Luigi, no modo para dois jogadores) salvar a princesa e restaurar a ordem no reino.

 

A jogabilidade em Super Mario Bros. é o que realmente o coloca à parte. O jogo introduziu ao mundo o design de plataforma lateral, com Mario percorrendo vários níveis, pulando sobre obstáculos, evitando ou derrotando inimigos, e coletando moedas e power-ups.

 

O design dos níveis é habilmente concebido, com cada etapa apresentando desafios novos e interessantes. Além disso, o jogo é cheio de segredos e atalhos, encorajando a exploração e o replay.

 

Super Mario Bros. foi desenvolvido pela Nintendo R&D4, uma equipe liderada pelo lendário designer de jogos Shigeru Miyamoto. O desenvolvimento começou com a ideia de um jogo de plataforma com rolagem lateral, algo que era tecnicamente desafiador para a época.

 

Miyamoto e sua equipe dedicaram muita atenção ao movimento e controle do personagem principal, procurando tornar o ato de correr e pular o mais intuitivo e agradável possível. O resultado foi uma experiência de jogo que ainda hoje é admirada pela sua precisão e capacidade de resposta.

 

Super Mario Bros. foi um sucesso avassalador, vendendo mais de 40 milhões de cópias e se tornando o jogo mais vendido do NES.

 

A imprensa foi igualmente positiva, com muitos críticos louvando o jogo por seu design inovador e jogabilidade viciante. O jogo foi, e ainda é, frequentemente citado como um dos maiores jogos de todos os tempos.

 

Super Mario Bros. é um marco na história dos videogames. Seu design de jogo inovador, jogabilidade divertida e influência duradoura o tornam uma adição obrigatória a qualquer lista dos melhores jogos do NES. A importância de Super Mario Bros. não pode ser subestimada – é um verdadeiro clássico que continua a encantar jogadores até hoje.

 

06 – Castlevania: Um clássico gótico no console NES

 

O Castlevania, lançado em 1986 para o Nintendo Entertainment System (NES), é uma ode ao horror gótico que definiu o gênero de plataforma e ação. A série Castlevania tornou-se um pilar para a Konami, com uma sequência de sequências, spin-offs e remakes que continuam até os dias atuais. Vamos explorar mais sobre este clássico inesquecível.

 

A história de Castlevania é ambientada na Transilvânia, com o jogador assumindo o papel de Simon Belmont, um caçador de vampiros que herda a missão de derrotar o temível Drácula. A ambientação gótica, a trilha sonora arrepiante e a ação desafiadora fazem deste jogo uma experiência única e cativante.

 

Castlevania é conhecido por sua dificuldade implacável e design de níveis criativo, o que se soma a uma experiência de jogo recompensadora, mas frequentemente frustrante. O título apresenta um equilíbrio fascinante entre recompensa e punição, que o mantém em um pedestal de respeito e admiração entre os jogadores até hoje.

 

A história segue Simon Belmont, um descendente de uma longa linhagem de caçadores de vampiros. Ele viaja até o Castelo de Drácula na Transilvânia, para derrotar o Conde Drácula, que ressurge a cada cem anos para espalhar o caos e a destruição. Simon tem que navegar através do castelo assustador, enfrentando hordas de criaturas da noite e chefes poderosos, culminando em um confronto final com o próprio Drácula.

 

Castlevania é um jogo de plataforma e ação, com o jogador navegando por níveis desafiadores, cheios de inimigos, armadilhas e quebra-cabeças. Simon está equipado com um chicote – a icônica “Vampire Killer”, bem como uma variedade de sub-armas, como facas, machados e água benta.

 

O jogo é conhecido por sua dificuldade, com inimigos precisamente posicionados e armadilhas que exigem reflexos rápidos e planejamento estratégico para superar. A jogabilidade de Castlevania é desafiadora, mas justa, e a satisfação de superar seus obstáculos mais difíceis é uma parte fundamental de seu apelo.

 

O Castlevania foi desenvolvido pela Konami, sob a liderança do produtor e diretor Koji Igarashi. O jogo foi originalmente concebido como um título de horror, inspirado por lendas de vampiros e filmes de monstros clássicos.

 

A equipe de desenvolvimento se esforçou para criar um jogo que equilibrasse a dificuldade com a diversão, criando um sistema de combate que fosse desafiador, mas também recompensador. A ambientação gótica e a trilha sonora atmosférica foram elementos chave para criar a atmosfera sombria e tensa que se tornou uma marca registrada da série.

 

Castlevania foi um sucesso comercial e de crítica, vendendo milhões de cópias em todo o mundo e estabelecendo a Konami como uma das principais desenvolvedoras de jogos da época. A imprensa elogiou a dificuldade desafiadora do jogo, o design de níveis inteligente e a atmosfera gótica envolvente.

 

Na época de seu lançamento, Castlevania foi considerado um dos melhores jogos de plataforma disponíveis para o NES. Suas sequências e remakes continuam a ser elogiados por críticos e jogadores até hoje, solidificando seu lugar como um dos melhores jogos de todos os tempos no NES.

 

Em resumo, Castlevania é um clássico do horror gótico, um marco no gênero de plataforma e ação, e um dos melhores títulos do console NES. Sua combinação de jogabilidade desafiadora, design de níveis criativo e atmosfera sombria o torna uma peça essencial na coleção de qualquer amante de videogames.

 

07 – Kirby’s Adventure: Uma Jornada Memorável no Universo Nintendo

 

Lançado em 1993 para o Nintendo Entertainment System (NES), Kirby’s Adventure é um título notável por ser um dos últimos grandes sucessos do console e pela introdução de um elemento de jogo significativo: a habilidade de Kirby de copiar os poderes dos inimigos. Vamos mergulhar nessa obra-prima da HAL Laboratory.

 

Kirby’s Adventure é um título que se destaca por sua estética colorida, personagens cativantes e jogabilidade diversificada, tendo como protagonista o simpático Kirby. Este jogo é um marco na história do personagem, introduzindo o conceito de “Copy Ability”, que permite a Kirby absorver os poderes dos inimigos, tornando a jogabilidade um verdadeiro playground de experimentação.

 

Neste título, Kirby é retratado não apenas como um herói, mas também como uma figura divertida e maleável, permitindo aos jogadores encarnar diferentes papéis através de suas habilidades de cópia. Em termos de avaliação, Kirby’s Adventure é amplamente reconhecido por sua inovação, jogabilidade divertida e design de níveis engenhosos.

 

A história de Kirby’s Adventure gira em torno da busca de Kirby para recuperar os pedaços da Star Rod, a fonte dos sonhos em Dream Land, que foi quebrada pelo rei Dedede. O enredo, embora simples, é incrivelmente encantador e serve como um excelente pano de fundo para as aventuras de Kirby.

 

Kirby’s Adventure é um jogo de plataforma 2D que introduz o conceito de “Copy Ability” para a série. Ao engolir certos inimigos, Kirby pode copiar suas habilidades e usá-las em combate. Isso dá ao jogo uma profundidade de estratégia e experimentação que distingue Kirby’s Adventure de outros jogos de plataforma da época.

 

O jogo também é conhecido por seus níveis bem projetados e seus inimigos e chefes únicos. Cada nível oferece desafios únicos e inimigos específicos para Kirby copiar, exigindo que os jogadores mudem suas estratégias conforme avançam.

 

Kirby’s Adventure foi desenvolvido pela HAL Laboratory, uma subsidiária da Nintendo. Foi dirigido por Masahiro Sakurai, que também criou o personagem Kirby. A introdução da “Copy Ability” foi uma ideia de Sakurai, que queria adicionar uma nova camada de profundidade e diversão à jogabilidade. 

 

O jogo também foi notável por sua utilização intensiva dos recursos técnicos do NES, com gráficos vibrantes e detalhados que estavam entre os mais impressionantes do sistema.

 

Kirby’s Adventure foi um sucesso tanto comercial quanto de crítica. Foi um dos jogos mais vendidos do NES em sua fase final, solidificando a popularidade de Kirby. 

 

A imprensa elogiou a jogabilidade divertida e variada, os gráficos coloridos e a introdução das habilidades de cópia. A recepção positiva do jogo ajudou a estabelecer Kirby como uma das principais franquias da Nintendo.

 

Em resumo, Kirby’s Adventure é uma experiência inesquecível que marcou o fim de uma era para o NES e iniciou uma nova fase para a série Kirby. Com sua jogabilidade inovadora, design de níveis engenhoso e personagens adoráveis, é sem dúvida um dos melhores jogos do NES de todos os tempos.

 

08 – Kid Icarus: Uma Jornada Mítica no NES

Lançado em 1986, Kid Icarus é um dos títulos mais memoráveis do Nintendo Entertainment System (NES). Produzido pela Nintendo R&D1, o jogo é uma fusão fascinante de mitologia grega, ação side-scrolling e elementos de RPG, tudo costurado com uma jogabilidade desafiadora. Este é um jogo cuja influência ainda se sente hoje, mais de três décadas após seu lançamento inicial.

 

Kid Icarus conta a história de Pit, um jovem anjo que é encarregado pela deusa Palutena para recuperar os três tesouros sagrados e derrotar a medonha Medusa. A narrativa de Kid Icarus é rica em mitologia grega, mas é apresentada com um toque leve e divertido que é característico dos jogos da Nintendo.

 

No que diz respeito à avaliação, Kid Icarus é conhecido pela sua dificuldade desafiadora, mas recompensadora, e pela sua combinação inovadora de gêneros. O jogo recebeu elogios por sua jogabilidade única, que mescla ação de plataforma com elementos de RPG, e por sua atmosfera envolvente.

 

O enredo de Kid Icarus se passa no Reino dos Céus, onde a deusa Palutena e a maligna Medusa travam uma batalha épica. Medusa petrifica Palutena e seu exército de anjos, mas Pit, o protagonista, escapa e é incumbido de recuperar os três tesouros sagrados que são necessários para derrotar Medusa.

 

Kid Icarus é conhecido por sua mistura única de ação e elementos de RPG. Pit navega por uma série de níveis de rolagem lateral, coletando itens e derrotando inimigos pelo caminho. Ao longo de sua jornada, Pit pode melhorar suas habilidades e equipamentos, proporcionando um senso de progressão e personalização que era raro na época.

 

Além disso, o jogo é infame por sua dificuldade, com muitos níveis sendo notavelmente desafiadores. No entanto, essa dificuldade é parte do charme de Kid Icarus, incentivando os jogadores a aperfeiçoar suas habilidades e estratégias.

 

Kid Icarus foi desenvolvido pela Nintendo R&D1, a mesma equipe responsável por Metroid, e isso é evidente na similaridade entre os dois jogos. Ambos compartilham uma sensação de exploração e descoberta, bem como uma atmosfera distinta. Kid Icarus foi projetado por Toru Osawa, que desejou criar um jogo que fundisse ação de plataforma com elementos de RPG, e foi dirigido por Satoru Okada e Yoshio Sakamoto.

 

Apesar de sua dificuldade notória, Kid Icarus vendeu bem e foi geralmente bem recebido pela crítica. O jogo foi elogiado por sua jogabilidade inovadora, história envolvente e atmosfera única. No entanto, a imprensa criticou o jogo por sua dificuldade, que muitas vezes era vista como excessivamente punitiva. Apesar disso, Kid Icarus permaneceu popular entre os jogadores e é frequentemente citado como um dos melhores jogos do NES.

 

Kid Icarus é um marco na história dos videogames, com sua fusão única de ação, exploração e RPG definindo muito do que viria a ser a norma para os jogos futuros. É um jogo desafiador, mas recompensador, que oferece uma experiência inesquecível que é tão envolvente agora quanto era quando foi lançado pela primeira vez.

 

09 – The Legend of Zelda: Um Marco dos Videogames no NES

 

Quando se fala sobre os jogos que moldaram o panorama dos videogames, é impossível não mencionar The Legend of Zelda. Lançado em 1986 no Japão e 1987 no ocidente, o título foi uma revolução no Nintendo Entertainment System (NES), trazendo uma experiência de jogo aberta e profunda que deu início a uma das franquias mais icônicas da Nintendo.

 

The Legend of Zelda conta a história do herói Link, que é incumbido de resgatar a princesa Zelda das garras do maligno Ganon e reunir as oito partes da Triforce da Sabedoria. O jogo combina ação, aventura e elementos de RPG em um mundo aberto, onde o jogador tem a liberdade de explorar e solucionar quebra-cabeças.

 

Quanto à avaliação, The Legend of Zelda é quase universalmente considerado um dos melhores jogos de todos os tempos. A sua jogabilidade inovadora, a atmosfera misteriosa e a trilha sonora imortal, composta por Koji Kondo, são algumas das razões pelas quais esse jogo tem resistido ao teste do tempo.

 

A trama de The Legend of Zelda é simples, mas eficaz. O maligno Ganon capturou a princesa Zelda e roubou a Triforce do Poder. Antes de ser capturada, Zelda consegue dividir a Triforce da Sabedoria em oito partes e espalhá-las pelo Reino de Hyrule. Cabe a Link, o protagonista, encontrar todas as peças da Triforce da Sabedoria, derrotar Ganon e resgatar Zelda.

 

A jogabilidade de The Legend of Zelda é famosa pela liberdade que oferece aos jogadores. Link pode explorar o vasto mundo de Hyrule à vontade, enfrentar inimigos, encontrar itens úteis e desvendar os segredos dos muitos calabouços do jogo.

 

O combate em The Legend of Zelda é direto e satisfatório, com Link utilizando sua espada e uma variedade de outros itens para derrotar inimigos. Os quebra-cabeças dos calabouços são desafiadores e gratificantes, incentivando a exploração e o pensamento estratégico.

 

The Legend of Zelda foi desenvolvido por uma equipe da Nintendo liderada pelo lendário Shigeru Miyamoto e Takashi Tezuka. O conceito do jogo veio das memórias de infância de Miyamoto, explorando florestas e cavernas perto de sua casa. O jogo foi projetado para ser uma “miniatura do jardim no console”, onde os jogadores podiam explorar livremente e experimentar aventuras.

 

The Legend of Zelda foi um sucesso estrondoso, tanto em termos de vendas quanto de crítica. Ele vendeu mais de 6,5 milhões de cópias em todo o mundo e foi aclamado pela imprensa. Os críticos elogiaram sua jogabilidade aberta, trilha sonora cativante e atmosfera única. O jogo ganhou vários prêmios e ainda hoje é considerado um dos melhores jogos de todos os tempos.

 

The Legend of Zelda é um jogo inovador que moldou a indústria dos videogames. Seu mundo aberto, história envolvente e jogabilidade imersiva o tornaram um clássico instantâneo. A sua influência pode ser sentida em muitos dos jogos que vieram depois, e ainda hoje, The Legend of Zelda continua a ser uma experiência de jogo imperdível.

10 – Mega Man 5: O ápice de uma série clássica no NES

 

A série Mega Man da Capcom foi um marco dos videogames no NES, trazendo um estilo de ação e plataforma cheio de adrenalina que se tornou sinônimo do console. Mega Man 5, lançado em 1992, representou um dos pontos altos da série, refinando os elementos-chave da jogabilidade e apresentando algumas das batalhas de chefes mais memoráveis.

 

No quinto jogo da série, Mega Man retorna para enfrentar uma nova ameaça. O herói robótico deve lutar contra uma série de Robot Masters controlados por seu suposto aliado Proto Man. No entanto, nem tudo é o que parece, e a verdade por trás dos eventos leva Mega Man a uma batalha épica contra o Dr. Wily, mais uma vez.

 

Quanto à avaliação, Mega Man 5 é frequentemente elogiado por sua jogabilidade desafiadora e refinada, a diversidade dos níveis e a profundidade do design dos chefes. Embora mantendo a fórmula básica da série, Mega Man 5 introduziu novas mecânicas que adicionaram mais profundidade à jogabilidade.

 

Mega Man 5 apresenta uma história cheia de reviravoltas. Tudo começa quando o Proto Man, irmão do Mega Man, reúne um exército de Robot Masters e lança um ataque ao mundo. Mega Man, confuso e relutante, parte para enfrentar seu irmão e descobrir a verdade por trás de suas ações. No entanto, como em jogos anteriores da série, o maquiavélico Dr. Wily está por trás do caos, manipulando os eventos para seus próprios fins nefastos.

 

A jogabilidade de Mega Man 5 segue a fórmula clássica da série: o jogador deve enfrentar uma série de níveis de plataforma, cada um dominado por um Robot Master. Derrotar o mestre no final de cada nível concede a Mega Man uma nova arma, que pode ser usada para explorar novas áreas ou para enfrentar outros chefes.

 

No entanto, Mega Man 5 também trouxe algumas inovações. O jogador agora tem a assistência de Beat, um pássaro robótico que pode atacar inimigos. Além disso, as armas dos chefes são notavelmente mais versáteis do que em jogos anteriores, e o jogo apresenta um sistema de letras colecionáveis que, quando completado, forma a palavra “MEGAMANV” e concede ao jogador o acesso a Beat.

 

Mega Man 5 foi desenvolvido pela Capcom e dirigido por Hayato Kaji, um dos designers de níveis do primeiro Mega Man. A equipe de desenvolvimento teve o desafio de manter a série fresca após quatro títulos anteriores, o que levou à introdução de novos elementos de jogabilidade e um enredo mais complexo.

 

Mega Man 5 foi bem recebido tanto pela crítica quanto pelos jogadores, vendendo bem o suficiente para justificar futuros títulos na série. No entanto, alguns críticos argumentaram que o jogo não inovou o suficiente em relação aos seus antecessores, e que a série Mega Man estava começando a se repetir. Apesar dessas críticas, Mega Man 5 é geralmente considerado um dos melhores jogos da série NES e um clássico indiscutível do console.

 

Mega Man 5 é um ponto alto na série NES da Capcom, refinando a fórmula clássica da série enquanto introduz novas mecânicas e um enredo emocionante. Embora possa não ser tão inovador quanto alguns de seus contemporâneos, Mega Man 5 é um exemplo brilhante do tipo de jogo de ação e plataforma de alta qualidade que o NES podia oferecer.

 

11 – Double Dragon: O Precursor do Beat ‘em up no NES

 

Double Dragon, desenvolvido pela Technōs Japan e lançado em 1987, é muitas vezes creditado como o game que definiu o gênero beat ‘em up. Trazendo uma combinação de ação intensa e cooperação em dois jogadores, o jogo é um dos títulos mais memoráveis do NES.

 

Double Dragon conta a história dos irmãos Lee, Billy e Jimmy, dois artistas marciais que lutam para resgatar a namorada de Billy, Marian, sequestrada por uma gangue violenta chamada Black Warriors. O jogo foi amplamente apreciado em seu lançamento por seu estilo de luta rápido e emocionante, mecânicas de cooperação e sua trilha sonora icônica.

 

O enredo de Double Dragon é simples e direto ao ponto. Marian foi sequestrada pela gangue Black Warriors, e é tarefa dos irmãos Lee lutar através dos territórios controlados pela gangue para salvá-la. A história serve como um veículo para a ação, guiando os jogadores através de várias etapas cheias de inimigos.

 

A jogabilidade de Double Dragon é centrada em combate corpo a corpo. Os jogadores controlam um dos irmãos Lee e devem usar uma variedade de chutes, socos e golpes para derrotar ondas de inimigos. O jogo também apresenta armas improvisadas que podem ser apanhadas e usadas, como bastões e facas.

 

Double Dragon também introduziu um elemento de cooperação que se tornou sinônimo do gênero beat ‘em up. Dois jogadores podem jogar simultaneamente, trabalhando juntos para combater inimigos. Isso adicionou uma nova dimensão à jogabilidade e foi uma das características que mais atraiu os jogadores.

 

Double Dragon foi desenvolvido pela Technōs Japan, uma desenvolvedora japonesa conhecida por jogos de arcade. O jogo foi originalmente criado para arcade e mais tarde portado para uma variedade de sistemas, incluindo o NES. 

 

A versão NES apresentava algumas diferenças em relação ao original, incluindo a falta de multiplayer simultâneo devido a limitações técnicas do sistema.

 

Double Dragon foi um sucesso tanto comercial quanto crítico. Vendeu bem e foi elogiado pela crítica por sua jogabilidade intensa e estilo artístico vibrante. O jogo também foi elogiado por sua trilha sonora, que é considerada uma das melhores do NES.

 

Algumas críticas foram dirigidas à falta de multiplayer simultâneo na versão NES, que foi uma característica popular na versão de arcade. No entanto, isso não impediu o sucesso do jogo e Double Dragon continua sendo um dos jogos mais icônicos do NES.

 

Double Dragon é um marco nos jogos de beat ‘em up, definindo o gênero com sua ação intensa, jogabilidade cooperativa e trilha sonora memorável. Apesar das limitações do NES que impediram a implementação do multiplayer simultâneo, o jogo ainda proporciona uma experiência emocionante e divertida que continua a ser apreciada até hoje.

 

12 – Battletoads: Desafio, Diversão e Sapos Heróis no NES

 

Battletoads, lançado em 1991 para o Nintendo Entertainment System (NES), é um jogo de ação e aventura que se tornou conhecido como um dos títulos mais desafiadores de todos os tempos no console. Desenvolvido pela Rare e publicado pela Tradewest, Battletoads conta a história de três sapos antropomórficos, Rash, Zitz e Pimple, em sua missão para derrotar a Rainha das Trevas.

 

Battletoads é reconhecido como um dos jogos mais difíceis já lançados no NES, com uma jogabilidade desafiadora e uma dificuldade brutal que aumenta a cada nível. Apesar disso, Battletoads é lembrado com carinho pelos jogadores pela sua mecânica de jogo inovadora, variedade de níveis, personagens memoráveis e um senso de humor que ajudou a aliviar a frustração das constantes derrotas.

 

No jogo, três sapos – Rash, Zitz e Pimple – são membros da equipe Battletoads. Eles embarcam em uma missão para salvar a princesa Angelica e seu companheiro Pimple da malvada Rainha das Trevas. A história se desenrola em vários cenários, desde cavernas escuras até naves espaciais, enquanto os jogadores combatem as forças da Rainha das Trevas.

 

A jogabilidade de Battletoads varia enormemente de nível para nível, algo que era bastante inovador para a época. O jogo inclui batalhas de luta corpo a corpo, segmentos de plataforma, níveis de corrida, descidas de corda e até mesmo segmentos de quebra-cabeça. Esta variedade ajuda a manter o jogo interessante, apesar de sua dificuldade notória.

 

Os jogadores podem jogar sozinhos ou em cooperação com um amigo, embora o jogo seja notório por aumentar a dificuldade quando dois jogadores estão presentes, com elementos como o fogo amigo tornando as coisas ainda mais desafiadoras.

 

Battletoads foi desenvolvido pela Rare, uma empresa britânica conhecida por criar alguns dos jogos mais memoráveis e tecnicamente impressionantes do NES. A equipe de desenvolvimento se esforçou para criar um jogo que se destacasse no gênero beat ‘em up, incorporando uma variedade de estilos de jogo e introduzindo personagens carismáticos.

 

Apesar de sua dificuldade, ou talvez por causa dela, Battletoads foi um sucesso comercial e crítico. O jogo vendeu bem e foi elogiado pela crítica por sua jogabilidade desafiadora, gráficos detalhados e trilha sonora cativante.

 

No entanto, Battletoads também foi criticado por sua dificuldade. Alguns críticos sentiram que a alta dificuldade do jogo era uma barreira para a diversão, enquanto outros acreditavam que ela adicionava ao seu charme.

 

Battletoads é um jogo que deixou uma marca indelével no NES e na memória dos jogadores. Sua combinação de jogabilidade desafiadora, variedade de níveis e personagens memoráveis o torna um clássico incontestável do console. Embora sua dificuldade possa ser desanimadora para alguns, para muitos, superar os desafios de Battletoads é uma conquista que vale a pena.

 

13 – Mega Man 3: Robótica, Plataformas e um Herói de Aço no NES

 

Mega Man 3, lançado em 1990 para o Nintendo Entertainment System (NES), é uma adição notável à popular série de jogos de ação e plataforma. Desenvolvido e publicado pela Capcom, Mega Man 3 é frequentemente citado como um dos melhores jogos da série, graças à sua jogabilidade refinada, cenários diversificados e inimigos desafiadores.

 

Mega Man 3 é um clássico atemporal do NES, ganhando um lugar no coração dos jogadores graças à sua mistura de ação intensa, desafios bem elaborados e personagens cativantes. Este título eleva a já bem estabelecida fórmula de “derrotar o chefe, adquirir sua habilidade” ao adicionar novos elementos, como o companheiro canino Rush, ampliando a profundidade da jogabilidade e a variedade de opções do jogador.

 

O jogo é situado no futuro, com o robô heroico Mega Man combatendo os oito robôs mestres do Dr. Wily, cada um com seus próprios estágios e habilidades únicas. Além disso, este jogo introduz o personagem Proto Man, irmão mais velho de Mega Man, adicionando uma nova camada de complexidade e intriga à trama.

 

A jogabilidade em Mega Man 3 é uma melhoria em relação aos títulos anteriores. O sistema de habilidades do jogo permite ao jogador adquirir os poderes dos chefes derrotados, enquanto o fiel cão robótico Rush oferece novas maneiras de explorar os níveis, seja pulando alturas elevadas, cruzando lagos ou voando pelo ar.

 

Mega Man 3 é notório por seus desafios de plataforma e por seus chefes, cada um apresentando um quebra-cabeça único que requer a utilização estratégica das habilidades adquiridas. Isto, juntamente com o nível de dificuldade elevado, torna Mega Man 3 uma experiência de jogo gratificante, mas desafiadora.

 

Mega Man 3 foi desenvolvido pela Capcom, que já havia estabelecido uma forte reputação com os dois primeiros jogos Mega Man. Com este título, a Capcom procurou refinar a fórmula e expandir o universo do jogo. O resultado é um título mais polido e diversificado, com uma gama mais ampla de desafios e uma maior profundidade de personagem.

 

Mega Man 3 foi um sucesso comercial e de crítica. O jogo vendeu bem e foi elogiado pela sua jogabilidade desafiadora e refinada, bem como pela adição de novos elementos, como o companheiro canino Rush e a inclusão do misterioso Proto Man.

 

No entanto, apesar do sucesso, Mega Man 3 também enfrentou críticas. Alguns sentiram que o jogo era muito semelhante aos seus predecessores, enquanto outros acharam a sua dificuldade excessivamente punitiva.

 

Mega Man 3 é um marco na história do NES, com sua mistura de ação frenética, desafios bem projetados e uma trilha sonora memorável. Apesar de algumas críticas, o título permanece como um dos jogos mais amados da série e uma obrigação para qualquer fã de Mega Man ou de jogos de plataforma em geral.

 

14 – Contra: Ação Explosiva e Desafios Memoráveis no NES

 

Contra, lançado em 1988 para o Nintendo Entertainment System (NES), é uma joia inegável no catálogo do console. Este jogo de ação de rolagem lateral, desenvolvido e publicado pela Konami, é muitas vezes lembrado pela sua ação frenética, design de níveis meticuloso e, claro, sua infame dificuldade.

 

Contra é um clássico indiscutível no panorama do NES, capturando a imaginação de inúmeros jogadores com a sua ação ininterrupta e dificuldade impiedosa. Esta peça icônica da história do videogame é frequentemente citada como um dos jogos mais desafiadores do NES, mas é igualmente elogiada pela sua jogabilidade precisa e pelos níveis cuidadosamente projetados.

 

O jogo é centrado em torno dos protagonistas Bill Rizer e Lance Bean, dois soldados da unidade especial Contra, que são enviados para uma ilha do Pacífico para impedir uma invasão alienígena. A trama simples, mas eficaz, serve de pano de fundo para uma ação incessante, enquanto os jogadores lutam através de uma variedade de ambientes, desde selvas densas até bases militares fortificadas.

 

Contra é um jogo de ação e tiro de rolagem lateral onde os jogadores devem navegar por uma série de níveis repletos de inimigos, armadilhas e chefes desafiadores. Os jogadores têm acesso a uma variedade de armas power-ups, desde a metralhadora de disparo rápido até o poderoso laser, permitindo diferentes abordagens estratégicas.

 

A jogabilidade em Contra é notável pela sua precisão e rapidez. Com inimigos que aparecem de todas as direções e balas que voam por todo o ecrã, os jogadores devem estar sempre em movimento e prontos para disparar.

 

Contra foi desenvolvido pela Konami, uma empresa já conhecida por títulos de sucesso como Gradius e Castlevania. A equipe de desenvolvimento esforçou-se para criar um jogo de ação que fosse tanto desafiador como divertido, e o resultado final é uma obra-prima de design de jogos.

 

Contra foi um enorme sucesso, tanto comercial como de crítica. O jogo vendeu bem e foi recebido com críticas favoráveis, com muitos elogiando sua ação implacável, design de níveis inteligente e jogabilidade precisa.

 

Contudo, Contra também é conhecido pela sua dificuldade brutal. O jogo é notoriamente desafiador, com muitos jogadores recorrendo ao famoso “Código Konami” para obter vidas extras. Apesar disso, muitos consideram esta dificuldade como parte do charme do jogo, adicionando ao seu legado como um dos títulos mais memoráveis do NES.

 

Contra é um título inesquecível no NES, trazendo uma ação desenfreada, desafios meticulosamente planejados e uma jogabilidade precisa que mantêm os jogadores em alerta máximo do início ao fim. Apesar de sua dificuldade impiedosa, ou talvez por causa dela, Contra continua a ser um dos jogos mais adorados e respeitados no catálogo do NES, e uma experiência que nenhum fã de jogos de ação deve perder.

 

15 – DuckTales: Uma Aventura Memorável e Divertida no NES

 

“DuckTales”, lançado em 1989 para o Nintendo Entertainment System (NES), é uma aventura rica e emocionante baseada na popular série animada de mesmo nome. Desenvolvido e publicado pela Capcom, “DuckTales” é reconhecido por seu design inovador de jogos, histórias cativantes e música contagiante.

 

“DuckTales” é uma verdadeira joia na biblioteca do NES, lembrada com carinho por sua jogabilidade envolvente, enredo divertido e trilha sonora excepcional. Como uma adaptação de uma série de televisão amada, o jogo conseguiu capturar a essência do material original, ao mesmo tempo que proporcionava uma experiência de jogo autônoma e gratificante.

 

O jogo segue as aventuras do avarento Tio Patinhas enquanto ele viaja pelo mundo (e além) em busca de cinco tesouros lendários para aumentar ainda mais sua fortuna. A busca por tesouros leva o Tio Patinhas a uma variedade de locais exóticos, desde as profundezas da selva amazônica até a superfície da lua, proporcionando uma série de ambientes vibrantes e desafiantes.

 

“DuckTales” é um jogo de plataforma que permite aos jogadores explorar uma variedade de níveis não lineares, cada um cheio de inimigos, armadilhas e segredos. Uma das características mais notáveis do jogo é o salto de pogo do Tio Patinhas, que permite ao jogador saltar altamente, atacar inimigos e destruir obstáculos. Este movimento único não apenas adiciona um elemento distinto à jogabilidade, mas também é um dos aspectos mais lembrados e amados do jogo.

 

“DuckTales” foi desenvolvido pela Capcom, uma empresa com uma reputação de qualidade, particularmente no gênero de jogos de plataforma. A equipe de desenvolvimento conseguiu capturar com sucesso a sensação da série de TV, com personagens e ambientes fielmente recreados, bem como a inclusão de uma trilha sonora maravilhosamente cativante que se tornou uma das mais memoráveis do NES.

 

“DuckTales” foi um sucesso tanto comercial quanto crítico. O jogo vendeu bem, provavelmente impulsionado pela popularidade da série de TV em que se baseava, e foi recebido positivamente pelos críticos. A jogabilidade inovadora, os gráficos atraentes e a música cativante foram elogiados, enquanto a adaptação fiel da série original foi apreciada por fãs e críticos.

 

Apesar de algumas críticas sobre a dificuldade ocasionalmente alta e a curta duração do jogo, “DuckTales” é geralmente lembrado como uma das melhores adaptações de um programa de televisão para um jogo de videogame e um dos títulos mais destacados da biblioteca do NES.

 

“DuckTales” é um verdadeiro clássico do NES, oferecendo uma jogabilidade inovadora e um enredo divertido que captura perfeitamente a essência da série de TV original. Apesar de algumas falhas, o jogo permanece como um testemunho do excelente design de jogos e é uma jóia brilhante na coroa da Capcom. Com personagens carismáticos, aventuras emocionantes e uma trilha sonora inesquecível, “DuckTales” é uma jornada que vale a pena fazer.

 

16 – Dragon Warrior/Dragon Quest: O Início de Uma Lenda no NES

 

Conhecido como “Dragon Warrior” na América do Norte e “Dragon Quest” no Japão, este jogo seminal de RPG desenvolvido pela Chunsoft e publicado pela Enix em 1986 foi um divisor de águas na história dos jogos de console.

 

Dragon Warrior é sem dúvida um dos mais influentes RPGs de todos os tempos. Com seu foco na exploração de mundos abertos e batalhas em turnos, serviu de base para muitos jogos que se seguiram em seu gênero. Seu lançamento para o NES significou um avanço significativo para o RPG de console, estabelecendo muitas das convenções que continuariam a definir o gênero nas décadas seguintes.

 

No Dragon Warrior, os jogadores assumem o papel de um herói descendente do lendário guerreiro Erdrick. O objetivo do jogador é resgatar a princesa Gwaelin e derrotar o maléfico Dragonlord que ameaça o reino de Alefgard. A história, embora simples para os padrões modernos, apresentava uma narrativa envolvente e cativante para a época.

 

A jogabilidade de Dragon Warrior era única e inovadora para a época. O jogo introduziu conceitos como um mundo aberto para explorar, batalhas em turnos e progressão de personagens por meio de ganhos de experiência. Os jogadores tinham a liberdade de viajar pelo mundo como quisessem, embora certas áreas fossem acessíveis apenas após o progresso em certos pontos da história.

 

O desenvolvimento de Dragon Warrior foi um marco para os jogos de console. O jogo foi desenhado por Yuji Horii, um escritor de jogos que queria criar um RPG que pudesse ser jogado em um console doméstico. Para isso, ele se inspirou nos populares RPGs de mesa e de computador da época. O resultado foi um jogo que se tornou um dos títulos mais influentes de seu gênero.

 

Dragon Warrior foi um enorme sucesso de vendas no Japão e estabeleceu a série Dragon Quest como uma das franquias de jogos mais populares e duradouras do país. Na América do Norte, no entanto, o jogo não conseguiu alcançar o mesmo nível de sucesso, embora ainda fosse bem recebido pelos críticos. A Nintendo Power, por exemplo, elogiou o jogo por sua jogabilidade profunda e história envolvente.

 

A recepção e o impacto cultural do Dragon Warrior foram tão fortes no Japão que, para futuros lançamentos da série, a Enix (agora Square Enix) tradicionalmente lança novos jogos Dragon Quest em um sábado, para evitar que o lançamento durante a semana interfira na escola e no trabalho devido à popularidade massiva da série.

 

Dragon Warrior/Dragon Quest é um jogo essencial para qualquer fã de RPGs. Sua influência no gênero é inegável e continua a ser sentida até hoje. Embora alguns elementos possam parecer datados para os jogadores modernos, o jogo ainda oferece uma 

experiência rica e envolvente que destaca o que tornou o RPG de console tão especial.

17 – Metal Gear: O Início de Uma Saga Espiã no NES

 

Lançado em 1987, Metal Gear foi um jogo que rompeu com as convenções de jogos de ação da época e estabeleceu as bases para o gênero de ação furtiva. Foi desenvolvido e publicado pela Konami, com o conceito original de Hideo Kojima, um nome que se tornou sinônimo da série.

 

Metal Gear foi revolucionário em muitos aspectos. A maioria dos jogos de ação da época incentivava a destruição aberta de inimigos. Metal Gear, por outro lado, recompensava a discrição e o planejamento cuidadoso.

 

A sensação de tensão que isso criou, juntamente com uma narrativa mais complexa do que a maioria dos jogos da época, fez de Metal Gear uma adição valiosa à biblioteca NES.

 

No jogo, você assume o papel de Solid Snake, um agente especial da unidade de elite FOXHOUND. A missão de Snake é se infiltrar na fortaleza Outer Heaven, localizada na África do Sul, para destruir o Metal Gear, um tanque nuclear bipedal, e resgatar seu colega capturado, Gray Fox. A história é contada por meio de rádios e encontrando personagens ao longo do caminho, criando uma narrativa mais rica do que a maioria dos títulos contemporâneos.

 

A jogabilidade de Metal Gear foi revolucionária. Ao invés de entrar em uma base inimiga com armas em punho, o jogo incentivava a furtividade e a estratégia. Snake tinha que evitar ser detectado por guardas, câmeras e até mesmo cães de guarda. A gestão de recursos também era essencial, pois as munições e os suprimentos eram limitados.

 

Metal Gear foi originalmente concebido para o MSX2, um computador doméstico popular no Japão. No entanto, Hideo Kojima, o designer do jogo, foi encarregado de fazer uma versão do jogo para o NES. Apesar de algumas limitações técnicas, a versão NES conseguiu manter a essência do jogo original, embora com algumas diferenças notáveis.

 

Metal Gear foi bem recebido tanto pela crítica quanto pelos jogadores, vendendo mais de um milhão de cópias mundialmente. A revista Game Informer classificou Metal Gear como o 19º melhor jogo já feito na época, e o site IGN classificou-o entre os 100 melhores jogos da Nintendo.

 

Metal Gear foi um avanço significativo para os jogos de ação, introduzindo uma nova dimensão de estratégia e planejamento que se tornaria a base para o gênero de ação furtiva. Sua combinação única de jogabilidade furtiva, gerenciamento de recursos e narrativa complexa o tornou um dos melhores jogos do NES e um dos títulos mais influentes de sua época.

 

18 – Dragon Quest IV: Um Clássico Episódico de RPG

 

Em 1990, a franquia Dragon Quest atingiu novos patamares de excelência e inovação com o lançamento do Dragon Quest IV para o NES, também conhecido como Dragon Quest IV: Chapters of the Chosen. Desenvolvido pela Chunsoft e publicado pela Enix (agora Square Enix), o jogo se destacou com um formato narrativo único e uma jogabilidade aprofundada, tornando-se um marco nos RPGs japoneses.

 

Dragon Quest IV é uma maravilha do design de jogos e da narrativa em RPG, oferecendo uma experiência de jogo inovadora e imersiva que ainda ressoa com os jogadores modernos. O jogo consiste em cinco capítulos distintos, cada um focado em um personagem ou grupo diferente, culminando em um final onde todos os personagens se unem.

 

A história de Dragon Quest IV é dividida em cinco capítulos, cada um com sua própria história e personagens. O jogador experimenta as jornadas de um cavaleiro leal, uma princesa guerreira, um comerciante ambicioso, duas irmãs dançarinas e um herói escolhido. As histórias deles convergem no capítulo final, formando um grupo diversificado que parte em uma missão para salvar o mundo do mal.

 

Dragon Quest IV adotou e refinou o combate em turnos baseado em menus, comum nos RPGs da época. A grande inovação foi a introdução do sistema de Inteligência Artificial “Tactics”, que permitia ao jogador definir estratégias gerais para os membros do grupo controlados pela IA. Além disso, cada capítulo oferece sua própria mecânica única, como gerenciamento de loja no capítulo do comerciante Torneko.

 

O desenvolvimento de Dragon Quest IV foi liderado pela equipe veterana da Chunsoft sob a direção de Yuji Horii. A arte do jogo foi novamente fornecida pelo célebre mangaká Akira Toriyama, cujo estilo distintivo deu vida ao mundo e aos personagens do jogo. A trilha sonora de Koichi Sugiyama, cheia de melodias memoráveis, complementou perfeitamente a atmosfera e a história épicas do jogo.

 

Dragon Quest IV foi um grande sucesso, vendendo mais de 3,1 milhões de cópias só no Japão. Foi amplamente elogiado pela crítica, com a Famitsu, uma das mais respeitadas revistas de jogos do Japão, dando ao jogo uma pontuação perfeita. O jogo também teve uma boa recepção nos Estados Unidos, embora as vendas tenham sido modestas devido à menor popularidade dos RPGs na época.

 

Dragon Quest IV foi uma inovação significativa no gênero RPG, com sua estrutura episódica, variedade de jogabilidade e personagens carismáticos. Sua influência pode ser vista em muitos RPGs modernos e, apesar de suas origens antigas, o jogo continua sendo uma experiência emocionante e envolvente para os jogadores de hoje.

 

19 – Bomberman: Explodindo Caminhos para o Sucesso

 

Lançado em 1985 para o NES, o Bomberman da Hudson Soft é uma explosiva combinação de ação, estratégia e quebra-cabeças. Com um protagonista carismático e uma jogabilidade viciante, Bomberman pavimentou o caminho para um dos mais duradouros e amados franchises na história dos videogames.

 

Em sua estreia no NES, Bomberman fez história com uma jogabilidade simples, mas profunda, que desafiava os jogadores a manobrarem cuidadosamente através de labirintos repletos de inimigos e obstáculos. O jogo foi aclamado por sua intensa ação de quebra-cabeças e multiplayer competitivo, que continua sendo uma característica definidora da série.

 

Bomberman não é um jogo muito focado em enredos detalhados. O personagem principal é um robô que trabalha em uma fábrica de bombas. Sonhando em se tornar humano, ele descobre que a única maneira de conseguir isso é atravessar um perigoso labirinto e derrotar os malévolos chefões que o comandam.

 

O gameplay de Bomberman é definido por sua simplicidade enganosamente profunda. O objetivo do jogo é navegar por uma série de níveis, destruindo obstáculos com bombas e derrotando inimigos para progredir. 

 

As bombas explodem em uma cruz de fogo que se estende em quatro direções, e os jogadores precisam usar estratégia para evitar serem pegos em suas próprias explosões. Itens ocultos em blocos destruídos podem conceder habilidades especiais, como bombas extras, maior alcance de explosão e velocidade melhorada.

 

O Bomberman foi desenvolvido pela Hudson Soft, uma empresa japonesa conhecida por sua inovação em jogos de ação e quebra-cabeças. A ideia para o jogo veio de um simples protótipo de um homem-bomba correndo em um campo minado. Este conceito foi então expandido para incluir a ação em labirinto e estratégia que definiria a série.

 

Bomberman foi bem recebido tanto comercialmente quanto criticamente. Embora as vendas exatas do NES não sejam conhecidas, a franquia Bomberman vendeu milhões de cópias em várias plataformas e continua popular até hoje. Os críticos elogiaram o jogo por sua jogabilidade viciante e modo multiplayer, com a revista de jogos Famitsu dando a ele uma alta classificação.

 

Bomberman é um exemplo brilhante do tipo de inovação e jogabilidade viciante que definiu a era NES. Sua mistura única de ação e quebra-cabeças, juntamente com o frenético modo multiplayer, o tornou um dos jogos mais inesquecíveis e influentes de sua época. Mesmo depois de todos esses anos, Bomberman continua a detonar com força total, provando que uma boa jogabilidade nunca envelhece.

 

20 – Super Mario Bros. 2: Uma Inesquecível Aventura no Mundo dos Sonhos

 

Lançado em 1988, Super Mario Bros. 2 (SMB2) é uma sequência fascinante e inovadora na popular série Mario da Nintendo. Embora diferente de seu antecessor em muitos aspectos, SMB2 criou um universo vibrante e envolvente que oferece uma experiência de jogo inesquecível.

 

SMB2 difere bastante do jogo original Super Mario Bros. em termos de estética, mecânica e narrativa. Essa mudança dramática não foi um acidente, mas o resultado de uma estratégia única de desenvolvimento que marcou a série Mario de uma maneira única e significativa.

 

A história de SMB2 acontece no Mundo dos Sonhos, também conhecido como Subcon. Mario, Luigi, a Princesa Peach e Toad são convocados para libertar este mundo de um vilão malvado chamado Wart, que tomou o controle com seu exército de sapos. Em contraste com o original, o principal antagonista não é Bowser, e a princesa Peach não é a donzela em apuros, mas uma personagem jogável com habilidades únicas.

 

A jogabilidade de SMB2 é bastante diferente do primeiro jogo. Em vez de esmagar os inimigos, os jogadores precisam pegar e atirar objetos (como vegetais) ou inimigos para derrotá-los. Além disso, cada personagem possui habilidades específicas: Mario é bem equilibrado, Luigi pode saltar alto, Toad é rápido em pegar itens e a Princesa Peach pode flutuar no ar por um curto período.

 

Curiosamente, SMB2 começou como um jogo completamente diferente chamado “Doki Doki Panic” no Japão. A Nintendo dos EUA sentiu que a verdadeira sequência do Super Mario Bros. (lançada apenas no Japão como “Super Mario Bros. 2”, e mais tarde nos EUA como “The Lost Levels”) era muito difícil para os jogadores americanos. Portanto, “Doki Doki Panic” foi reformulado como SMB2 para o público americano. A mudança acabou sendo um sucesso, e esta versão de SMB2 foi posteriormente lançada no Japão como “Super Mario USA”.

 

SMB2 foi um grande sucesso comercial e crítico. Vendeu mais de 10 milhões de cópias, tornando-se o terceiro jogo mais vendido para o NES. Apesar de algumas críticas iniciais sobre suas diferenças em relação ao original, SMB2 foi elogiado por sua inovação, gráficos coloridos e jogabilidade envolvente. Foi particularmente aplaudido por permitir que os jogadores escolhessem entre diferentes personagens, cada um com suas próprias habilidades únicas.

 

Super Mario Bros. 2 é um exemplo de como a inovação e a experimentação podem levar a resultados surpreendentes e gratificantes. Embora fosse um desvio significativo do jogo original, SMB2 estabeleceu muitos elementos que se tornaram centrais na série Mario, incluindo a capacidade de escolher entre diferentes personagens e o conceito de pegar e atirar objetos. É um testamento à genialidade da Nintendo que um jogo que começou como um spin-off acabou se tornando uma parte essencial de uma das maiores franquias de videogames de todos os tempos.

 

21 – Super C / Super Contra: Elevando o Nível de Ação no NES

 

Lançado em 1990, o Super C, ou Super Contra como é conhecido fora da América do Norte, é a sequência direta de Contra, o popular jogo de tiro da Konami. Embora mantendo o núcleo da jogabilidade de seu antecessor, Super C oferece uma experiência intensa e desafiadora, garantindo seu lugar entre os jogos mais marcantes do console NES.

 

Super C é, acima de tudo, um jogo de ação. Apresentando uma jogabilidade rápida e ininterrupta, cada nível é uma mistura de tiroteio e plataforma, com uma miríade de inimigos a serem derrotados e obstáculos a serem evitados.

 

Super C continua a saga dos protagonistas Bill Rizer e Lance Bean, dois soldados de elite na guerra contra alienígenas. Desta vez, a dupla enfrenta o exército alienígena Red Falcon, que assumiu uma base militar. Cabe a Rizer e Bean atravessar vários níveis perigosos e eliminar a ameaça alienígena.

 

A jogabilidade de Super C é semelhante ao jogo Contra original. Os jogadores atravessam uma série de níveis, atirando em inimigos e evitando seus ataques. Há uma variedade de armas disponíveis, cada uma com suas próprias vantagens e desvantagens, e o jogo é famoso por seu alto nível de dificuldade.

 

Uma das principais mudanças em Super C é a introdução de níveis com uma perspectiva de cima para baixo, em contraste com os níveis de rolagem lateral e pseudo-3D do jogo original. Isso adicionou uma nova dimensão à jogabilidade e foi bem recebido pelos jogadores.

 

Desenvolvido pela Konami, Super C foi projetado para expandir e melhorar a fórmula bem-sucedida do original Contra. Enquanto mantinha muitos dos elementos que tornavam o jogo original um sucesso, os desenvolvedores também adicionaram novos recursos, como a já mencionada mudança na perspectiva do jogo.

 

Super C foi um sucesso comercial e crítico, vendendo bem e recebendo elogios da imprensa de videogames da época. Os críticos elogiaram o jogo por sua ação ininterrupta e níveis desafiadores, embora alguns tenham criticado seu alto nível de dificuldade.

 

Super C é um exemplo brilhante de como uma sequência pode melhorar o original, mantendo o que funcionou e adicionando novos elementos para manter as coisas interessantes. Sua jogabilidade desafiadora e ininterrupta, juntamente com seus gráficos de alta qualidade, tornaram Super C um jogo que os jogadores do NES recordam com carinho até hoje.

 

22 – Crystalis: Uma jóia brilhante do NES

 

Crystalis, lançado pela SNK em 1990, é uma fusão única de elementos de RPG e ação, o que o diferencia de outros títulos no NES. Apresentando uma narrativa envolvente, uma jogabilidade desafiadora e uma arte impressionante, Crystalis é uma adição inestimável à biblioteca do NES e um título que resistiu ao teste do tempo.

 

Crystalis é um jogo de aventura de ação com elementos de RPG, onde os jogadores exploram um mundo aberto repleto de cidades, dungeons e inimigos variados. A narrativa é rica, detalhada e envolvente, garantindo que os jogadores sejam atraídos para a experiência.

 

A história de Crystalis é ambientada em um mundo pós-apocalíptico, cem anos após uma guerra nuclear devastadora chamada “End War”. Os jogadores assumem o papel de um herói que desperta de um longo sono criogênico com a missão de derrotar o maligno império Draygonia. Para isso, o herói deve reunir os quatro Cristais Elementais para forjar a lendária espada Crystalis.

 

A jogabilidade de Crystalis é uma combinação de ação e RPG. Os jogadores exploram o mundo, lutam contra inimigos e ganham experiência para subir de nível e aumentar seus atributos. As armas podem ser carregadas para lançar ataques mágicos, e os jogadores também podem usar uma variedade de itens e magias para ajudá-los em suas aventuras.

Um aspecto único da jogabilidade de Crystalis é a necessidade de usar certas armas e magias para superar obstáculos específicos ou derrotar certos inimigos. Isso adiciona uma camada estratégica à jogabilidade e garante que os jogadores precisem pensar cuidadosamente sobre como abordar cada situação.

 

Desenvolvido pela SNK, Crystalis foi um desvio da norma para a empresa, que era mais conhecida por seus jogos de arcade de ação rápida. O jogo foi projetado para ser um RPG de ação, combinando os melhores aspectos dos dois gêneros. A SNK conseguiu criar um jogo que era desafiador e estratégico, ao mesmo tempo que mantinha a ação rápida e emocionante.

 

Crystalis foi bem recebido pela imprensa de jogos na época de seu lançamento, com críticos elogiando seu enredo envolvente, gráficos impressionantes e jogabilidade desafiadora. No entanto, apesar de suas críticas positivas, Crystalis não foi um grande sucesso comercial. Embora tenha vendido razoavelmente bem, não alcançou as altas vendas de alguns dos títulos mais conhecidos do NES.

 

Apesar de não ter alcançado o mesmo nível de sucesso comercial que alguns de seus contemporâneos, Crystalis é um jogo que deixou uma impressão duradoura em quem jogou. Com sua combinação única de ação e RPG, gráficos impressionantes e história envolvente, Crystalis é um jogo que merece ser lembrado como um dos melhores do NES.

 

23 – R.C. Pro-Am II: Velocidade e adrenalina no NES

 

Com a marca inconfundível da Rare, uma das empresas mais inovadoras na indústria de videogames, R.C. Pro-Am II, lançado em 1992 para o NES, provou ser um digno sucessor do seu antecessor de sucesso. Combinando controles intuitivos, gráficos coloridos e um multiplayer cativante, R.C. Pro-Am II ofereceu uma experiência de corrida empolgante e desafiadora que ainda se destaca entre os títulos do NES.

 

R.C. Pro-Am II elevou a fasquia para os jogos de corrida no NES, apresentando uma jogabilidade acelerada, juntamente com uma variedade de veículos e pistas. Embora o jogo não tivesse um enredo específico, a adrenalina das corridas e o objetivo de chegar ao topo foi mais do que suficiente para manter os jogadores engajados.

 

R.C. Pro-Am II não possui um enredo tradicional. Os jogadores são convidados a sentar atrás do volante de um carro de controle remoto e correr contra oponentes em uma variedade de pistas desafiadoras. O objetivo é simples: vencer as corridas, ganhar prêmios em dinheiro e usar esse dinheiro para melhorar seu veículo, tornando-o mais rápido e mais capaz de lidar com as pistas cada vez mais difíceis.

 

A jogabilidade de R.C. Pro-Am II é uma de suas maiores forças. O jogo é rápido e fluido, com os jogadores correndo contra três outros veículos em pistas cheias de obstáculos, power-ups e armadilhas. A vitória exige habilidade, estratégia e um pouco de sorte.

Um aspecto inovador de R.C. Pro-Am II é a inclusão de um modo multiplayer para até quatro jogadores. Poucos jogos do NES ofereciam a possibilidade de quatro jogadores competirem ao mesmo tempo, e essa funcionalidade tornou R.C. Pro-Am II uma escolha popular para festas e encontros.

 

Desenvolvido pela Rare, uma empresa conhecida por sua inovação e qualidade, R.C. Pro-Am II foi uma tentativa bem-sucedida de melhorar um jogo de corrida já popular. A Rare focou em tornar a sequência maior e melhor, adicionando mais pistas, mais veículos e a opção de multiplayer. Eles também trabalharam para melhorar os gráficos e os controles, resultando em um jogo que era mais bonito e divertido de jogar do que seu antecessor.

 

R.C. Pro-Am II foi bem recebido tanto pelos jogadores quanto pela crítica na época do seu lançamento. As revistas de jogos elogiaram a jogabilidade acelerada, os gráficos coloridos e a adição do multiplayer. Apesar disso, as vendas do jogo não foram tão fortes quanto as do seu antecessor, talvez devido ao seu lançamento tardio na vida útil do NES.

 

Apesar de suas vendas modestas, R.C. Pro-Am II é um jogo que deixou uma marca indelével no gênero de corrida no NES. Com sua jogabilidade frenética, multiplayer inovador e gráficos vibrantes, é uma adição digna à lista dos 30 melhores jogos do NES de todos os tempos.

 

24 – Willow: Uma aventura épica no NES

 

Lançado em 1989 pela Capcom, Willow é um jogo de ação-aventura baseado no filme homônimo de 1988 dirigido por Ron Howard. No jogo, os jogadores assumem o papel do herói titular, Willow Ufgood, em sua busca para derrotar a maléfica Rainha Bavmorda e salvar o mundo de Nockmaar. Com belos gráficos, uma jogabilidade envolvente e uma história rica, Willow é sem dúvida um dos melhores jogos de ação-aventura da era do NES.

 

Willow é uma das poucas adaptações de filmes que superou as expectativas e entregou uma experiência de jogo verdadeiramente cativante. Ele mistura habilmente ação, aventura e elementos de RPG para criar um título memorável que ainda ressoa com os fãs até hoje.

 

O enredo de Willow segue de perto o do filme. Willow, um Nelwyn (um tipo de pequeno homem) e aspirante a feiticeiro, é escolhido para proteger Elora Danan, a princesa recém-nascida que é profetizada para destruir a malévola Rainha Bavmorda. A jornada de Willow leva o jogador através de florestas escuras, montanhas altas e castelos sombrios, enfrentando todo tipo de inimigo e perigo no caminho para a confrontação final com Bavmorda.

 

Willow é um jogo de ação-aventura com elementos de RPG. O jogo apresenta uma perspectiva de cima para baixo, com Willow livre para explorar o mundo conforme desejar. Willow ganha experiência e sobe de nível ao derrotar inimigos, o que aumenta sua saúde e magia. Além disso, Willow pode encontrar e comprar novas armas, armaduras e itens mágicos para ajudá-lo em sua jornada.

 

O jogo é notável por seu nível de dificuldade, com inimigos difíceis e quebra-cabeças complicados. No entanto, é esta profundidade e desafio que faz de Willow uma experiência de jogo tão recompensadora.

 

Desenvolvido pela Capcom, Willow é um exemplo de adaptação de filme feita corretamente. Em vez de se apressar para lançar um jogo rápido para capitalizar sobre o sucesso do filme, a Capcom dedicou tempo e recursos para criar um jogo que fosse tanto uma homenagem ao filme quanto uma experiência de jogo independente. O resultado é um jogo de alta qualidade que se destaca tanto por seu mérito próprio quanto por sua conexão com o filme.

 

Willow foi recebido positivamente na época do seu lançamento, com críticos elogiando sua profundidade, jogabilidade e fidelidade ao filme. O jogo vendeu bem, se beneficiando da popularidade do filme e da reputação da Capcom por produzir jogos de alta qualidade.

 

Willow é uma jóia esquecida na biblioteca do NES. Com sua mistura de ação, aventura e RPG, sua história envolvente e sua jogabilidade desafiadora, Willow merece seu lugar entre os 30 melhores jogos do NES. É uma experiência que não deve ser perdida por nenhum fã de ação-aventura ou do filme.

 

25 – Bubble Bobble: O Clássico Encantador do NES

 

Bubble Bobble é um jogo de plataforma de arcade desenvolvido pela Taito e lançado para o Nintendo Entertainment System (NES) em 1986. Conhecido por sua jogabilidade divertida e viciante, personagens adoráveis e trilha sonora memorável, Bubble Bobble é um marco dos jogos de plataforma e definitivamente merece um lugar na lista dos “30 Melhores Jogos de Todos os Tempos do console NES da Nintendo”.

 

Em Bubble Bobble, os jogadores assumem o papel dos irmãos dinossauros Bub e Bob em sua missão para resgatar suas namoradas de um inimigo gigante. Para isso, eles devem atravessar uma série de níveis desafiadores, aprisionando inimigos em bolhas e depois estourando-as. Com seu equilíbrio perfeito de desafio e diversão, Bubble Bobble é um jogo que ainda resiste ao teste do tempo.

 

Bubble Bobble pode não ser conhecido por sua narrativa profunda, mas a simplicidade do enredo contribui para o charme do jogo. Bub e Bob são transformados em pequenos dinossauros por um inimigo misterioso, que também sequestra suas namoradas. Os irmãos então embarcam em uma missão para resgatar suas amadas e reverter sua transformação. O jogo possui um total de 100 níveis, cada um repleto de inimigos a serem derrotados e bolhas a serem estouradas.

 

A jogabilidade em Bubble Bobble é simples, mas viciante. Os jogadores controlam Bub e Bob, que podem soprar bolhas para aprisionar seus inimigos. Uma vez que um inimigo é capturado em uma bolha, os jogadores podem estourá-la para derrotar o inimigo e ganhar pontos. Há também uma variedade de itens e power-ups para coletar, que oferecem diferentes habilidades e benefícios.

 

Uma das características mais notáveis de Bubble Bobble é o seu sistema de cooperação. O jogo pode ser jogado sozinho, mas se torna uma experiência totalmente nova quando jogado com um amigo. Trabalhar juntos para derrotar os inimigos e progredir através dos níveis adiciona uma camada extra de estratégia e diversão ao jogo.

 

Bubble Bobble foi desenvolvido pela Taito, uma empresa japonesa conhecida por sua inovação em jogos de arcade. O objetivo era criar um jogo de plataforma que fosse desafiador, mas também divertido e repleto de personalidade. O resultado é um título que é tão encantador quanto envolvente, com personagens memoráveis, jogabilidade viciante e uma trilha sonora que ainda é lembrada até hoje.

 

Na época de seu lançamento, Bubble Bobble foi recebido com entusiasmo tanto pelos críticos quanto pelos jogadores. Elogiado por sua jogabilidade divertida, gráficos vibrantes e inovador sistema de cooperação, Bubble Bobble rapidamente se tornou um dos jogos de maior sucesso no NES. As vendas foram impressionantes, solidificando o status de Bubble Bobble como um dos jogos mais amados do console.

 

A imprensa também adorou Bubble Bobble, com muitas publicações elogiando a sua jogabilidade viciante e a inovação do modo cooperativo. O jogo foi frequentemente citado como um dos melhores jogos de plataforma de sua época e continua sendo lembrado com carinho em retrospectivas e listas de “melhores jogos”.

 

No final das contas, Bubble Bobble é uma joia da era NES, proporcionando um gameplay viciante que ainda hoje é tão divertido quanto na época de seu lançamento. Sua combinação de gráficos atraentes, personagens adoráveis, jogabilidade desafiadora e cooperativa e uma trilha sonora contagiante o torna uma adição indispensável a qualquer coleção de jogos clássicos do NES. 

 

A capacidade de Bubble Bobble de resistir ao teste do tempo é um testemunho de sua qualidade e do amor e cuidado que a Taito colocou em seu desenvolvimento. Se você nunca experimentou este clássico, não há melhor momento do que agora.

 

26 – Rad Racer: Corrida Eletrizante no NES

 

Desenvolvido e publicado pela Square em 1987, Rad Racer (conhecido como Highway Star no Japão) foi um dos primeiros jogos de corrida em terceira pessoa para o Nintendo Entertainment System (NES). Sua velocidade eletrizante, trilha sonora pulsante e desafio persistente o tornam um favorito inesquecível e um must-play na lista de “Os 30 Melhores Jogos de Todos os Tempos do console NES da Nintendo”.

 

Rad Racer pode não contar uma história intrincada, mas entrega um sentido cativante de velocidade e competição. Cada corrida é um teste de habilidade e resistência, enquanto você atravessa desertos, cidades e até mesmo à noite. Apesar de sua idade, Rad Racer ainda é uma experiência emocionante que irá testar até mesmo os jogadores mais habilidosos.

 

O enredo em Rad Racer é simples e direto: você é um piloto de corrida determinado a se tornar o melhor do mundo. Não há personagens ou cutscenes; apenas você, seu carro e a estrada aberta à sua frente. Cada uma das oito pistas do jogo é um novo desafio para superar, desde as ruas sinuosas da cidade até os vastos desertos.

 

Rad Racer se destaca por sua jogabilidade viciante e desafiadora. O jogo é jogado em uma perspectiva em terceira pessoa, com o jogador controlando o carro a partir de uma visão traseira. Os controles são responsivos e diretos: A acelera, B freia, e o direcional controla o movimento do carro.

O desafio em Rad Racer vem de evitar o tráfego e manter a velocidade para vencer o relógio. Os carros adversários não são apenas obstáculos, mas também são sua referência para a próxima curva, fornecendo pistas visuais importantes para ajudá-lo a antecipar o que está por vir.

 

Rad Racer foi desenvolvido pela Square, uma empresa mais conhecida por suas séries de RPG como Final Fantasy e Dragon Quest. O desenvolvimento foi liderado por Hironobu Sakaguchi, que mais tarde criaria a série Final Fantasy. O jogo foi notável na época por sua implementação do modo 3D, que poderia ser ativado ou desativado pressionando o botão ‘Select’ no controle do NES.

 

Na época do lançamento, Rad Racer foi um sucesso de vendas para o NES. Os jogadores foram atraídos por sua jogabilidade rápida e desafiadora, e o jogo rapidamente se tornou um dos títulos mais populares do console. Apesar de ter sido ofuscado por outros jogos de corrida que surgiram posteriormente, como Out Run da Sega, Rad Racer manteve um culto de seguidores e continua sendo um clássico amado do NES.

 

Rad Racer foi recebido com críticas geralmente positivas na época de seu lançamento. A imprensa elogiou a velocidade e a sensação de movimento do jogo, embora alguns criticassem a falta de variedade nos cenários de corrida. A função 3D também recebeu opiniões mistas, com alguns achando-a um truque interessante, mas finalmente desnecessária.

 

No geral, Rad Racer permanece como um dos jogos de corrida mais icônicos e memoráveis da era 8-bit. Seu design desafiador e velocidade vertiginosa o tornam uma peça essencial da história dos jogos de corrida. Se você é um fã de jogos de corrida ou simplesmente um entusiasta de jogos clássicos, Rad Racer é um título que não pode ser ignorado.

 

27 – Chip N’ Dale Rescue Rangers 2: Uma Aventura Memorável no NES

 

Publicado e desenvolvido pela Capcom em 1993, Chip N’ Dale Rescue Rangers 2 é uma sequência cativante para um dos jogos mais carismáticos e memoráveis do NES. Este jogo de ação e plataforma, inspirado na popular série de animação da Disney, é uma adição essencial para a lista dos “30 Melhores Jogos de Todos os Tempos do console NES da Nintendo”.

 

Chip N’ Dale Rescue Rangers 2 traz de volta os amados personagens Tico e Teco em uma nova missão para salvar a cidade de um misterioso criminoso. Com seu estilo de jogo atraente, níveis desafiadores e cooperação única, esta sequência cria uma experiência emocionante que ainda se mantém fresca e envolvente até hoje.

 

A história de Rescue Rangers 2 começa com um restaurante local sendo misteriosamente explodido e os detetives Tico e Teco são chamados para investigar. Junto com seus amigos, os Rangers embarcam em uma aventura repleta de ação para descobrir quem está por trás do crime. O vilão Fat Cat retorna como o principal antagonista, trazendo consigo uma variedade de inimigos e chefões desafiantes que os jogadores devem superar.

 

A jogabilidade em Chip N’ Dale Rescue Rangers 2 mantém o estilo de plataforma do original, com os jogadores tomando o controle de Tico ou Teco (ou ambos, em modo cooperativo). Eles devem correr, pular e pegar objetos para atirar contra inimigos, enquanto navegam por um conjunto diversificado de níveis.

 

O jogo destaca-se pela sua funcionalidade cooperativa. Dois jogadores podem jogar juntos simultaneamente, trabalhando em equipe para superar os desafios. Este elemento de jogo cooperativo, que era raro para a época, adiciona uma dimensão adicional à experiência de jogo e contribui para o caráter único do título.

 

Rescue Rangers 2 foi um dos últimos jogos lançados para o NES, chegando ao mercado no final de 1993. Mesmo assim, a Capcom conseguiu manter um alto padrão de qualidade, com gráficos impressionantes (para a época), trilha sonora cativante e jogabilidade sólida.

 

Rescue Rangers 2 foi lançado em um momento em que o NES estava sendo superado por consoles de nova geração como o Super NES e o Sega Genesis. Isso afetou as vendas do jogo, que não corresponderam ao sucesso do primeiro título. No entanto, o jogo recebeu críticas positivas por sua jogabilidade, gráficos e particularmente pelo seu modo cooperativo.

 

Na época do lançamento, Chip N’ Dale Rescue Rangers 2 recebeu elogios da imprensa pelo seu design de nível, jogabilidade e pelo uso inovador do modo cooperativo. A maior crítica era a duração do jogo, que era considerada curta.

 

Mesmo assim, Rescue Rangers 2 se mantém até hoje como uma experiência nostálgica que resiste ao teste do tempo. Ele captura a essência da série de TV de forma eficaz, com personagens memoráveis e jogabilidade agradável. 

 

O elemento cooperativo adiciona um nível de diversão que raramente é visto em jogos da época. Se você é fã de jogos clássicos ou da série original da Disney, Chip N’ Dale Rescue Rangers 2 é um título que vale a pena revisitar.

 

28 – Excitebike: A Corrida Original do NES

 

Excitebike, lançado em 1985 como um dos títulos inaugurais do NES, é um jogo inovador que marcou o início da era dos jogos de console em casa. Este jogo de corrida de motocross introduziu uma jogabilidade emocionante e um nível sem precedentes de personalização que permitiu aos jogadores criarem suas próprias pistas.

 

Excitebike é um exemplo perfeito do que torna o NES um sistema tão icônico e duradouro. Com sua jogabilidade intuitiva, design gráfico charmoso e variedade de desafios, ele permanece como um dos títulos mais memoráveis e divertidos da plataforma.

 

Excitebike não tem um enredo tradicional. O jogo coloca os jogadores no papel de um piloto de motocross, que compete em várias pistas de corrida. O objetivo é simples: navegar pela pista o mais rápido possível, evitando obstáculos e gerenciando a temperatura do motor da bicicleta.

 

A jogabilidade de Excitebike é simples na superfície, mas com uma profundidade que encoraja a repetição e a melhoria. Os jogadores devem equilibrar a velocidade e o controle, mantendo um olho na temperatura do motor para evitar superaquecimento. As pistas estão cheias de vários obstáculos e rampas, que podem ser usados para realizar saltos acrobáticos e ganhar tempo.

 

Um dos aspectos mais notáveis do Excitebike é o modo Design, que permite aos jogadores criarem suas próprias pistas. Este nível de personalização era raro para a época e adicionava uma camada extra de longevidade ao jogo.

 

Excitebike foi desenvolvido e publicado pela Nintendo, sendo um dos títulos de lançamento para o NES na América do Norte. Foi dirigido por Shigeru Miyamoto, um dos mais proeminentes designers de jogos da Nintendo.

 

Excitebike foi bem recebido tanto comercialmente quanto criticamente. O jogo vendeu bem, ajudado por ser um dos primeiros títulos disponíveis para o NES. As críticas da época elogiaram a jogabilidade e o design inovador das pistas, embora alguns tenham criticado a falta de um modo multiplayer.

 

Na época de seu lançamento, Excitebike foi recebido com elogios pela imprensa. As críticas destacaram a jogabilidade emocionante e a capacidade de personalizar as pistas como pontos fortes do jogo. A simplicidade da mecânica do jogo, combinada com seu design desafiador e divertido, o tornou um favorito entre os jogadores e críticos.

 

Excitebike continua a ser uma referência na história dos videogames e uma reminiscência dos primeiros dias de inovação na indústria. Seu legado pode ser visto não só em suas várias sequências e remakes, mas também na influência que teve sobre os jogos de corrida e de criação de conteúdo que vieram depois. É um verdadeiro clássico do NES e uma parte essencial de qualquer coleção de jogos retro.

 

29 – Hogan’s Alley: Precisão de Tiro no NES

 

Hogan’s Alley, lançado em 1985 para o NES, foi um dos primeiros jogos a utilizar a inovadora Zapper Gun da Nintendo. Este título único de tiro ao alvo proporcionou uma jogabilidade que capturou a imaginação dos jogadores da época e ainda é lembrado com carinho como um pioneiro no seu gênero.

 

Hogan’s Alley é um dos primeiros jogos de tiro com pistola de luz no NES. O jogo desafia os jogadores a demonstrarem suas habilidades de mira em uma variedade de cenários de tiro ao alvo. Apesar da sua simplicidade, Hogan’s Alley permanece como um dos mais amados e memoráveis títulos do NES.

 

Hogan’s Alley não possui um enredo tradicional. O jogo coloca os jogadores no papel de um atirador de elite em um campo de tiro, com o objetivo de acertar os alvos corretos e evitar os alvos errados. O desafio vem da velocidade e da precisão necessárias para atingir altas pontuações.

 

A jogabilidade de Hogan’s Alley é direta e viciante. Os jogadores usam a Zapper Gun da Nintendo para atirar em alvos em três modos diferentes: ‘Hogan’s Alley A e B’ e ‘Trick Shot’.

No ‘Hogan’s Alley A e B’, os jogadores são apresentados a uma série de alvos em um cenário urbano, com a tarefa de abater os bandidos e evitar os civis. Já no ‘Trick Shot’, os jogadores têm que atirar em latas para mantê-las no ar e guiá-las para os pontos de pontuação.

 

Hogan’s Alley foi desenvolvido e publicado pela Nintendo, sendo um dos primeiros jogos lançados para a pistola de luz Zapper do NES. A Zapper, uma das primeiras tentativas da Nintendo de expandir a interatividade do console, foi uma peça essencial para a experiência de Hogan’s Alley.

 

Hogan’s Alley vendeu bem, em grande parte graças à popularidade da Zapper Gun. A jogabilidade única e inovadora atraiu muitos jogadores, tornando-se um dos títulos mais populares do NES.

 

Na época do lançamento, Hogan’s Alley recebeu elogios da imprensa por sua inovação e jogabilidade única. A precisão da Zapper foi destacada, assim como a alegria simples e descomplicada que o jogo proporcionava.

 

Hogan’s Alley não apenas se destacou como um dos melhores jogos do NES, mas também deixou um legado duradouro na indústria dos jogos. Como um dos primeiros e mais bem-sucedidos jogos de tiro com pistola de luz, ele pavimentou o caminho para futuros títulos do gênero e continua a ser um marco importante na história do videogame.

 

30 – Duck Hunt: A Origem do Atirador de Luz

 

Entre as muitas joias que compõem o catálogo do NES, Duck Hunt é uma que brilha com uma luz especial. Este jogo foi um dos títulos de lançamento do NES na América do Norte em 1985 e demonstrou de maneira brilhante a inovação e a criatividade da Nintendo.

 

Duck Hunt é um jogo icônico de tiro que usa a Nintendo Zapper, a pistola de luz do NES, para dar aos jogadores a sensação de estar no campo, mirando patos voadores. Mesmo não tendo um enredo, o jogo é lembrado pela sua jogabilidade atraente e por seu personagem canino carismático.

 

Duck Hunt não possui um enredo tradicional. Em vez disso, ele apresenta uma série de rodadas onde o objetivo principal é atirar nos patos que voam na tela. Uma vez que todos os patos são abatidos, o jogador avança para a próxima rodada.

 

A jogabilidade de Duck Hunt é bastante simples, mas não menos atraente. O jogo apresenta dois modos: Game A e Game B. Em ambos, os jogadores usam a Nintendo Zapper para mirar e atirar nos patos na tela. O Game A tem um único pato por rodada, enquanto o Game B tem dois. Se o jogador atirar no número necessário de patos, ele avança para a próxima rodada. 

 

Caso contrário, o jogo termina. O número de patos que o jogador precisa atirar para avançar aumenta conforme o jogo progride, aumentando a dificuldade. Além disso, o cachorro de Duck Hunt, um dos personagens mais memoráveis do jogo, aparece para rir dos jogadores quando eles perdem.

 

Duck Hunt foi um dos primeiros jogos desenvolvidos pela Nintendo para utilizar a Zapper. A empresa japonesa queria criar uma experiência que se destacasse dos jogos padrão do console e, ao mesmo tempo, mostrasse as capacidades únicas da Zapper. Duck Hunt alcançou ambos os objetivos e, ao fazê-lo, se tornou um ícone do NES.

 

Duck Hunt foi um enorme sucesso de vendas, em grande parte devido à sua inclusão no pacote NES com a Zapper. Isso permitiu que o jogo alcançasse um grande número de jogadores e se tornasse um dos títulos mais vendidos do console.

 

Na época do lançamento, Duck Hunt foi bem recebido pela crítica e pelos jogadores. A precisão da Zapper foi elogiada, assim como a jogabilidade viciante e desafiadora. O jogo também foi notável por sua capacidade de proporcionar uma experiência multiplayer, já que os jogadores podiam competir para ver quem obtinha a maior pontuação.

 

Duck Hunt é uma parte importante da história do NES e da Nintendo como um todo. Seu uso inovador da tecnologia e sua jogabilidade viciante o tornam um dos melhores jogos do console e um que ainda é amado por muitos jogadores.

 

Sua influência na indústria dos jogos e seu lugar na cultura popular garantem que ele seja lembrado como um dos melhores jogos de todos os tempos.

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